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Na última quarta-feira, 1º de novembro, um grande número de comerciantes reuniu-se na Associação de Pequenas e Médias Empresas (Apeme), em Garibaldi, para compreender os preceitos do Sistema Nacional de Nota Fiscal Eletrônica Comercial (NFC-e), explicadas pelo mestre em Administração de Empresas; consultor, professor e diretor da empresa Otimizy Sistemas Inteligentes, Samuel Maffacioli Basso.

Com o prazo estipulado pelo governo encerrando (janeiro de 2018), o objetivo foi explicar no que consiste a substituição do documento fiscal em papel para o digital. Basso iniciou dizendo que o governo pretende acompanhar em tempo real as operações comerciais pelo Fisco. "Não duvido que, daqui há alguns anos, vocês receberão o boleto da restituição de Imposto de Renda em casa. Eles terão cada vez mais acesso. A prova de qualquer compra que faremos estará automaticamente com eles."

A Nota Fiscal Eletrônica é nacional, ou seja, igual para todo o Brasil. Ela substitui o cupom fiscal e a Nota Fiscal de Consumidor Modelo 2. "O objetivo é reduzir os custos e aumentar o poder de conferência sobre o contribuinte. Além disso, serve como prova da compra e pode ser usada no Imposto de Renda. Quem ainda tem o cupom fiscal vai ter um prazo de mais dois anos para usar, mas eu não aconselho esperar todo esse tempo, pois conforme o mercado for se atualizando, ele mesmo começará a exigir a nova forma", avaliou Basso.

Outros benefícios indiretos da NFC-e é a preservação do meio ambiente por economizar papel, a impressora é mais acessível, os dados ficam mais seguros, maior agilidade de emissão de notas e fácil consulta (e-mail).

Informações sobre empresas prestadoras de serviço de software de NFC-e podem ser obtidas na APEME.