24/05/2024
GeralA Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA) lançou um material destinado a empresas afetadas direta ou indiretamente pelos eventos climáticos no Rio Grande do Sul. O “Manual de boas práticas para os negócios em tempos de crise” traz dicas para equilibrar a continuidade dos negócios com um posicionamento responsável e sensível às circunstâncias. Você pode conferir as dicas abaixo ou baixar gratuitamente o material no link https://cdlpoa.com.br/materiais/manual-de-boas-praticas-para-os-negocios/.
1. Comunicação Clara e Transparente
Informar Clientes e Parceiros: Mantenha todos informados sobre a situação, impacto nas operações e qualquer alteração nos serviços ou produtos. Use canais como e-mails, redes sociais e o site da empresa.
Transparência: Seja honesto sobre os desafios enfrentados e os passos que a empresa está tomando para lidar com a situação.
Estabeleça um Comitê de Crise: Prepare seu negócio para todos os possíveis cenários, saiba como responder a questões e solicitações. Mantenha contato com Defesa Civil, Entidades e Organizações Civis para entender como está o ambiente e como sua empresa pode colaborar.
2. Empatia e Sensibilidade
Pessoas em Primeiro Lugar: Certifique que seus clientes, colaboradores, fornecedores estão em segurança e recebendo a ajuda necessária.
Entendimento da Situação: Reconheça o impacto da catástrofe nas vidas das pessoas e mostre empatia em suas comunicações.
Apoio Comunitário: Participe ou contribua para esforços de ajuda e recuperação. Isso pode incluir doações, suporte logístico ou outros tipos de assistência.
3. Continuidade dos Negócios
Plano de Continuidade: Tenha um plano de continuidade bem definido para minimizar interrupções. Isso pode incluir trabalho remoto, diversificação de fornecedores e digitalização de operações.
Flexibilidade e Adaptação: Esteja preparado para ajustar estratégias de negócios conforme necessário para responder às mudanças nas condições do mercado e nas necessidades dos clientes. A situação financeira dos clientes pode ter mudado, então atente-se às ações de cobrança, às vendas com flexibilização de pagamento e ao acesso facilitado a serviços e produtos.
Fornecedores: Ainda que seu negócio não esteja em uma zona de risco, certifique-se de que seus fornecedores não foram impactados. Prazos e expectativas devem ser alinhados.
4. Responsabilidade Social Empresarial (RSE)
Ações Proativas: Mostre liderança através de ações proativas de RSE, como apoiar iniciativas de recuperação ou fornecer produtos/serviços essenciais em condições especiais.
Parcerias com ONGs: Colabore com organizações não-governamentais para amplificar o impacto dos esforços de ajuda.
Use sua Influência: Mobilize empresas do seu segmento de atuação, parceiros ou organizações locais para ajudar quem foi afetado.
5. Cuidado com os Funcionários
Segurança e Bem-Estar: Priorize a segurança e o bem-estar dos funcionários, condições de trabalho flexíveis e assistência financeira, se possível.
Comunicação Interna: Mantenha uma comunicação constante com os funcionários sobre as medidas tomadas pela empresa e ofereça suporte se necessário.
6. Gestão de Reputação
Ações e Imagem: Ações falam mais alto do que palavras. Atue de maneira a demonstrar responsabilidade e preocupação genuína com a situação.
Evitar Exploração Comercial: Não tire proveito da catástrofe para ganho comercial imediato. A percepção de oportunismo pode prejudicar a reputação da empresa a longo prazo.
7. Inovação e Soluções
Desenvolvimento de Soluções: Se possível, desenvolva ou ajuste produtos e serviços que possam ajudar as pessoas a enfrentar melhor a situação da catástrofe.
Feedback dos Clientes: Utilize o feedback dos clientes para ajustar suas ofertas e atender melhor às necessidades emergentes.
8. Acompanhamento e Avaliação
Monitoramento Contínuo: Acompanhe de perto a evolução da situação e adapte suas estratégias conforme necessário.
Avaliação Pós-Crise: Após a crise, avalie o desempenho da empresa e as lições aprendidas para melhorar sempre e se preparar para futuras crises.
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Leila Chesini
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