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Apeme é o primeiro destino do projeto “Mulher Modelo”

21/03/2022

Associados Garibaldi Geral
Até o dia 3 de abril, fotos e história das duas personagens desse ano estarão expostas na sede da entidade

Valorizar o protagonismo feminino em ações sociais e de humanidade, além de colocar em evidência as histórias de mulheres que se destacam na Serra Gaúcha. Este é um dos principais objetivos da 3ª edição do projeto Mulher Modelo, capitaneado pela marca Modelo Vidros. A sede da Associação de Pequenas e Médias Empresas de (Apeme) é o primeiro local a receber a exposição que conta a história da professora e psicopedagoga Cátia Molinari Brum e da personal trainer, empresária e lutadora Eliziane Smalti. As fotos ficam expostas entre os dias 21/03 e 03/04.

Na prática, a marca convida mulheres indicadas por moradores da cidade para terem sua trajetória registrada. As ações sociais desenvolvidas por estas personagens são, muitas vezes, quase que anônimas. Mas com os holofotes do projeto, se tornam devidamente reconhecidas pelo esforço e talento dedicado às causas. As convidadas participam de uma sessão de fotos que é transformada em exposição – depois da Apeme, os quadros estarão expostos em diversos locais públicos de Garibaldi.

Cátia e Eliziane têm ligação com a Apeme: Cátia é esposa do ex-presidente Girlei Inácio Brum, o “Itcho” e Eliziane, da Smalti Fight in Family, é associada da entidade.

“Esse projeto iniciou em 2019 e a cada ano descobrimos histórias lindas de mulheres que fazem a diferença na comunidade sem esperar nada em troca. Gostamos de usar março, considerado mês das mulheres, para tornar esse projeto mais visível e ganhar espaço entre os moradores. É um reconhecimento justo e necessário”, comenta a diretora financeira Neiva Nicaretta, idealizadora do Mulher Modelo.

Eliziane, uma mulher de luta e força

“Neste Dia da Mulher, eu desejo que todas as mulheres se sintam confiantes para fazer o que elas quiserem. Não deixem que ninguém diga para vocês que existe algo que vocês não podem fazer. Eu digo isso para minhas filhas todos os dias: isso é algo que tu queres? Então tu podes fazer. Tu podes conseguir, tu és capaz. Basta querer”.

Se o ambiente de lutas marciais pode soar como um espaço genuinamente masculino e onde homens são maioria, há quem quebre o óbvio e mostre que nada é impossível para uma mulher: basta persistir. Eliziane Smalti é lutadora de Muay Thai (luta marcial tailandesa), personal trainer, empresária, mãe e esposa. Se todas estas atividades já seriam suficientes para preencher qualquer agenda, Eliziane mostra que uma vida bastante agitada não serve como desculpa para quem quer ir além. Isso porque a empreendedora destina horas semanais a um projeto social que agrega saúde, educação e comprometimento para mais de uma centena de jovens de Garibaldi.

Trata-se do Projeto Pequenos Notáveis, em que crianças e jovens de 5 a 17 anos participam de diferentes oficinas de lutas marciais para ganhar mais autonomia e força no dia a dia. A ideia surgiu há mais de 10 anos quando ela e o marido, Adriano, implantaram um projeto que levava esporte para crianças do bairro Conceição, em Bento Gonçalves. “Eu cresci nesse bairro e sabia que existia carência para algumas crianças. Então combinei com a diretora da escola da comunidade e mantivemos o projeto por 8 anos”, conta. Ao se mudar para Garibaldi e decidir empreender com a academia Smalti Fight in Family, Eliziane percebeu que era hora de iniciar um projeto semelhante na cidade.

Por isso, ela está à frente do projeto Pequenos Notáveis com ambição de contemplar cada vez mais crianças e espalhar a solidariedade por onde atua. Ao todo, são mais de 130 alunos que ganham não somente aulas sobre o esporte, mas também recebem acompanhamento personalizado, muito carinho e atenção da família de Eliziane, que atua junto no projeto. As oficinas ocorrem na própria academia Smalti Fight in Family e na comunidade do bairro Fenachamp, de Garibaldi.

As oficinas do Projeto Pequenos Notáveis contemplam aulas de Muay Thai e Jiu Jitsu. Além destes dois esportes, há uma nova temática que vem se tornando cada vez mais importante: Defesa Pessoal. “Esta oficina é minha menina dos olhos. Atuamos ensinando às gurias técnicas de defesa justamente na faixa etária que elas mais precisam e estão mais vulneráveis, que é dos 13 aos 17 anos”, explica.

O projeto atua como uma importante ferramenta para o crescimento dos alunos dentro e fora dos tatames. Com o suporte da profe Lizi, como é chamada, as crianças aprendem a dividir, trabalhar em equipe, além de saber lidar com derrotas e vitórias. O projeto recebeu apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) de Garibaldi. “Tenho muito orgulho do projeto. As nossas crianças ganham em autoestima, se tornando mais seguras e destemidas. E a gente recebe em troca muito carinho de todos eles, além de saber que estão crescendo na vida”.

Cátia, a professora que inspira

“Um dia, alguém apostou em mim. E hoje, eu quero apostar nas pessoas. Quero retribuir o que fizeram por mim lá atrás. Eu desejo que todas as mulheres reconheçam o seu potencial e lembrem que somos corajosas. E independente de maternidade ou casamento, que são escolhas individuais, que a mulher possa ser feliz com as suas escolhas de vida. Nós, mulheres, não precisamos que ninguém fique nos endossando nada: podemos acreditar em nós mesmas e sermos felizes com a nossa história e nossas escolhas”.

Cátia Molinari Brum iniciou sua carreira de professora em 1994 para atender a dois chamados importantes. Um deles diz respeito à vontade de olhar individualmente para crianças com dificuldades de aprendizado, e tentar facilitar a vida escolar delas ao contribuir para a formação de uma sociedade melhor, com indivíduos mais capacitados e educados. O outro chamado é extremamente pessoal: a mãe de Cátia, Lidovina (in memoriam) desejava ter uma filha professora. E Cátia, a quarta dos cinco filhos da família, entrou para o magistério movida pela crença de que era capaz. Atualmente, Cátia, que ocupa o cargo de Secretária de Educação, Cultura e Desporto de Boa Vista do Sul, tenta replicar o exemplo de olhar pelo próximo com empatia e cuidado. “Eu sou a filha da Lidovina que virou professora porque alguém apostou em mim. E hoje, eu quero apostar nas pessoas”, explica.

O olhar atento ao próximo estimulou Cátia a seguir no magistério e também estar sempre envolvida em causas humanitárias. Isso porque é uma das responsáveis por organizar um grupo de voluntários que faz a diferença na comunidade de Garibaldi. O Grupo Amigos tem a articulação de mais de 50 pessoas que destinam ajuda a famílias que enfrentam momentos difíceis.

A iniciativa começou em 2016, quando Cátia acompanhou o drama de uma família garibaldense que enfrentava doenças graves na família e, muito rapidamente, não contava mais sequer com comida em casa. “Uma família que vivia bem financeiramente adoece e, com problemas graves de saúde, não tem dinheiro nem para pagar a conta de luz. Eu pensei: quem ajuda essas pessoas? Isso me inquietou”, conta. Ela pediu colaboração dos amigos nas redes sociais para organizar uma ceia de Natal à família. A repercussão na comunidade foi tão grande que essa ajuda pontual passou a endossar um projeto que ultrapassaria as fronteiras da solidariedade.

A quantidade de alimentos arrecadados serviu para ajudar mais pessoas em situação de vulnerabilidade. E, desde então, o Grupo Amigos não só destina esse tipo de suporte para as famílias que precisam, mas também fornece acompanhamento e muita amizade. “Nos colocamos na condição de amigos mesmo”, define. Em 2018, Cátia esteve à frente na recepção e acolhimento de venezuelanos que desembarcaram em Garibaldi em busca de uma vida melhor. Junto dos colegas do grupo, buscou moradia e trabalho para que prosperassem por aqui. Com o suporte dos amigos, o desfecho da história é feliz: todos seguem empregados e com raízes formadas na Serra Gaúcha.

Além de ser voluntária neste grupo, Cátia é psicopedagoga e atende sem custo, em seu consultório, algumas crianças com dificuldades de aprendizagem, cujos pais não podem custear acompanhamento profissional. Tamanha dedicação em ajudar ao próximo resulta em uma troca benéfica para ambos, e Cátia garante: “Eu ganho muito mais do que dou. Eu sou muito grata por poder ajudar porque isso sempre retorna para nós em forma de saúde, vida, conquistas e grandes amizades”.

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Leila Chesini
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