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Paulo Egon Wiederkehr, do MEC, falou sobre os rumos da educação superior brasileira.

A sétima edição do Programa FISUL Personalidades, desenvolvido pela Faculdade FISUL, trouxe Paulo Egon Wiederkehr, coordenador e responsável pelo acompanhamento dos Acordos de Cooperação Técnica celebrados pelo Ministério da Educação (MEC) e Ministério Público Federal (MP), e uma das maiores referências nacionais em educação. O auditório da Instituição esteve lotado para conferir as explanações do professor, contando com a presença de mais de 300 pessoas. Junto a ele, compôs a mesa a professora Rosa Mosna, coordenadora do Fórum Estadual de Educação e a diretora geral da FISUL, Marlene Helena Nichel.

Na ocasião, Wiederkehr abordou o tema “As transformações na educação brasileira e a Conferência Nacional de Educação”. Neste ensejo, argumentou sobre o papel político da educação, as prioridades e a inclusão digital. Também, apontou a necessidade de acesso às novas tecnologias, e a diferenciação entre conhecimento e informação. “A nova geração é um desafio para os professores, são nativos digitais”, disse.

Exemplificou, ainda, que as dez profissões indispensáveis em 2010 sequer existiam em 2004, por conta desta ascensão tecnológica. Por isso, em sua explanação explicou as transformações da educação no contexto histórico, desde a qualidade da educação nos grandes centros urbanos na década de 1940, até a mudança curricular nos tempos de Ditadura.

A proposta em debate elencou temas como o financiamento da educação, a valorização dos profissionais, a gestão democrática e a mobilização social.

Completou com a necessidade de investimentos na educação por conta do Pré-Sal, repassando 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação. Esboçou brevemente cada um dos sete eixos da Conferência Nacional de Educação (CONAE), bem como as diretrizes do PNE/2011-2020, que buscam, inclusive, a erradicação do analfabetismo.

A concepção do Programa FISUL Personalidades sugere que referências de renome regional, estadual e nacional possam apresentar, propor, discutir e socializar as suas experiências e projetos com os acadêmicos e comunidade. 

Fonte: Assessoria de Comunicação - FISUL