05/10/2018
Apeme Mulher GaribaldiO olhar empático, o protagonismo, a garra e a força feminina nas organizações motivaram cerca de 400 mulheres empreendedoras na sexta-feira, 5 de outubro, no Feminina – 1º Congresso de Mulheres Empreendedoras da Serra Gaúcha. O evento foi promovido pela Apeme Mulher - núcleo feminino da Associação de Pequenas e Médias Empresas (Apeme), no ginásio da Associação dos Motoristas de Garibaldi (AMG). O congresso trouxe a bailarina Ana Botafogo, as empresárias Maria Anselmi, Odete Bettú Lazzari, Maristela Tomasi Chiappin e Cíntia Lee Martinez Megget, além da cientista Cristina Furlanetto e o filósofo Gustavo Balbinot. Na oportunidade, foi anunciada a realização do 1° Congresso da Apeme, em 2019, aberto a todos os associados, empreendedores e comunidade.
O Feminina iniciou com as boas-vindas da presidente da Apeme, Rosângela da Costa. “Empreender é gerar movimento, impulsionar, transformar. As mulheres têm aumentado sua representatividade e inovado nas formas de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento de suas famílias, comunidades e país. Mulher, sinônimo de possibilidade e multiplicidades!”
Em sua fala, a presidente da Apeme Mulher, Carla Casagrande Brandelli, mostrou o posicionamento da entidade. “Essa nova experiência está alinhada com a nossa visão para 2020: ‘ser uma referência regional em representatividade da mulher e realização de ações socioculturais, reconhecidas pelo fomento do empreendedorismo feminino.”
A primeira palestra foi ministrada pela especialista em Sistemas Integrados de Gestão, Cintia Lee Martínez Megget. A uruguaia falou sobre o círculo virtuoso do empreendedorismo. “No Sebrae eu tenho tido a oportunidade de conhecer muitas empresas anualmente. Quando a gente enxerga um empreendedor a gente percebe os diferenciais. Temos que nos perguntar ‘quem sou eu?’. Quando fazemos essa pergunta, estou definindo a minha missão, a minha razão de existir. Ela é imprescindível para ter foco”, disse.
Na sequência, as participantes assistiram ao painel de histórias inspiradoras. A diretora da Malharia Anselmi, Maria Anselmi, falou sobre o início de trabalho árduo e pobreza. “A minha história é de muita luta e muito trabalho. Eu não conheço outra forma de sucesso que não seja dedicação e trabalho”, destacou.
A diretora-presidente da Rede de Ensino Caminho do Saber e vice-presidente de serviços da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC), de Caxias do Sul, Maristela Tomasi Chiappin, contou detalhes de sua trajetória. “Eu nasci no interior, no início dos anos 70. Sempre caminhei muito para pegar o ônibus que me levava até a escola. Eu sempre me dedicava muito. Fiz magistério e não aceitei nenhum emprego. Pedi para meus pais me emanciparem e abri minha própria escola. Após três anos eu já estava abrindo uma filial”, salientou.
A astrofísica, Cristina Furlanetto, falou sobre a carreira em um nicho predominantemente masculino. “A ciência é um retrato da sociedade. É sexista como qualquer outro ambiente. Ocorrem muitos casos de abuso moral e sexual. Por estar em um lugar muito dominado por homens é comum sentir que não pertencemos àquele lugar. Outra síndrome muito presente é a do impostor. A gente não se considera merecedora de estar naquele lugar. Temos, sim, que ocupar todos os lugares que quisermos.”
A proprietária da Osteria Della Colombina, Odete Bettú Lazzari, se emocionou ao recordar dos tempos difíceis, quando ficou viúva, com quatro filhas para criar e uma propriedade rural para manter. “Inúmeras vezes vi muitas pessoas chorando dizendo ‘Você fez a comida que a minha mãe fazia’. Ou por lembrarem da casa de suas infâncias. Quando meu marido morreu, as coisas ficaram bem difíceis, mas eu nem tive tempo de me lastimar. Eu tinha 4 filhas e uma delas era bebê. Eu precisava reagir. Arrendei a propriedade, foram tempos bem difíceis, mas eu sempre quis vencer”, recordou.
O filósofo, teólogo, músico e escritor, Gustavo Balbinot, contagiou as participantes com o tema Mulher, a Alma do Cuidado Humano. “Vocês, mulheres, são grandes por si próprias. Eu vi mulheres morrendo de sede, famílias morrendo de fome e se havia esperança na Angola, era por causa das mulheres que levavam 30 kg de água em bombonas na cabeça. Tenho certeza que o mundo tem salvação porque as mulheres estão conquistando seus lugares de direito”, declarou.
A palestra de Ana Botafogo coroou o congresso ao contar detalhes de sua carreira de 40 anos. A primeira-bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro sempre mirou na perfeição de movimentos, conquistados com muito treino e dedicação. “O aprendizado do balé é de extremo valor para a vida. A exigência, o controle emocional e o trabalho em equipe são grandes lições. Sou muito feliz por conseguir empreender na área que mais amo”, concluiu. Ana criou a empresa Anarte, justamente para preparar seu abandono dos palcos. O empreendimento engloba uma produtora de espetáculos, butique, moda e academia de dança.
O evento encerrou com show de Lela Rosanelli e um coquetel entre as participantes.
O Feminina contou com o patrocínio máster do Sicredi Serrana; patrocínio ouro da Modelo Vidros, Atelier do Impresso e CIX – Semijoias, joias e acessórios. O patrocínio prata foi da Empório Baby, Friza Comércio e Simonaggio Varejo.
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