16/05/2018
GaribaldiOs negócios que mais abrem no Brasil são ligados ao ramo alimentício e 50% deles fecham em dois anos. Além disso, 55% das pessoas pesquisam avaliações antes de ir ao local. Com esses dados, o coordenador de projetos da cadeia produtiva de Alimentos do Sebrae, Roger Klafke, iniciou a palestra promovida no 4º Evento em Homenagem ao Dia do Trabalhador, na segunda-feira, 14, na Confraria da Tramontina, em Garibaldi. O evento foi promovido pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS), em parceria com a Associação de Pequenas e Médias Empresas (Apeme).
Klafke apresentou estatísticas sobre tendências de comportamento retiradas de estudos do Sebrae e da Associação Nacional de Restaurantes dos Estados Unidos (NRA). Em 1995, 25% dos estadunidenses eram adeptos à alimentação fora de casa; hoje, subiu para 43%. No Brasil, em 2003, 24% comiam em restaurantes, agora são 35%. A diferença está na cultura, na carga de trabalho e no poder aquisitivo.
O mestre em Gestão de Negócios pondera que em época de retração econômica, gastos com alimentação são reduzidos. Mesmo assim, esse é um ramo que só tem crescido. “Apesar do momento econômico não ser tão bom, as pessoas continuam procurando por uma experiência gastronômica. Vocês concordam?”, questionou o palestrante. Prontamente, a proprietária da Ostaria Della Colombina, Odete Bettú Lazzari, concordou. “Para nós, tem sido cada vez melhor.”
Klafke também falou sobre o impacto positivo e negativos das redes sociais e sites de avaliação. Ao mesmo tempo que impulsiona a visibilidade e o reconhecimento, uma avaliação pode arruinar a reputação. “É isso o que chamo de efeito ‘master chef’. A gastronomia está na moda e 90% dos clientes estão mais informados. Eles estão mais exigentes e desabafam nas redes sociais. Como podemos usar em benefício do nosso negócio?”, indagou, citando na sequência o exemplo do restaurante indiano Mantra, de Porto Alegre, que realiza cursos mensais pensando em aproximar o cliente e aproveitar a mídia espontânea de suas redes sociais.
Após a palestra, os participantes confraternizaram saboreando um risoto de cogumelos elaborado pelos alunos do curso de gastronomia da Escola Qualifica. Para acompanhar, foram servidos vinhos regionais. A sobremesa ficou por conta da Devorata Trufas Artesanais e Le Petit Sablé Café. “Quero agradecer a participação de todos. Sempre é muito importante aproximar, trocar ideias e conhecimento. Conheço e respeito muito o trabalho do Roger. Com certeza aprendemos muito nessa noite”, disse o presidente do SHRBS Garibaldi, Rodrigo Bellora.
Números sobre o setor
• 41% das pessoas ficam frustradas com cardápios repletos de opções;
• 45% dos consumidores não admitem alimentos artificiais;
• 47% das pessoas buscam se alimentar em restaurantes que respeitem a sazonalidade das safras;
• 50% dos negócios alimentícios brasileiros fecham em dois anos;
• 81% dos locais não participam de associações ou sindicatos e acabam não se atualizando;
• 63% dos estabelecimentos faturam menos que R$ 50 mil mensal.
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Leila Chesini
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