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O projeto Economia Criativa foi concluído em Garibaldi na segunda-feira, 3, após dois anos de encontros em grupo e consultorias particulares. A iniciativa do Sebrae RS, desenvolvida com exclusividade na Serra Gaúcha pela Associação de Pequenas e Médias Empresas (Apeme), ampliou a visão empreendedora de arquitetos, designers, comunicadores e artistas. A missão foi promover a análise de negócios e processos, mostrando os caminhos para tornar a criatividade um produto lucrativo.

Para a arquiteta Grasiela Giordani Delazzeri o curso foi essencial na conquista da segurança em momentos de tomada de decisão. “Achei super válido. A consultoria me ajudou a desenvolver uma visão diferente sobre o meu trabalho”, diz.

O publicitário Felipe Corbellini percebe a evolução. “Eu saio bem satisfeito. Sempre fui mais ligado à criação e, com o passar do tempo, fui precisando aprender sobre administração. Percebi que a gente precisa do outro cada vez mais. Aprendi a estimular o que cada um da equipe tem de melhor”, avalia.

O arquiteto Bernardo Gehlen sai do projeto com uma visão empreendedora que não aprendeu na universidade. “Por muito tempo eu quis fazer apenas o que aprendi na graduação e a Economia Criativa me fez entender que eu preciso ter uma visão voltada ao negócio, para que a empresa ande por conta própria”, salientou.

O que é Economia Criativa?

A Indústria Criativa é formada pelas atividades profissionais ou econômicas que têm as ideias como insumo principal para a geração de valor. Esta indústria está dividida em quatro grandes núcleos que são: consumo, cultura, mídias e tecnologia, e cada núcleo abrange algumas das 13 áreas da economia criativa: publicidade, arquitetura, design, moda, expressões culturais, patrimônio e arte, música, artes cênicas, editorial, audiovisual, P&D, Biotecnologia e TIC.