01/09/2017
EventosSegundo um estudo realizado pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), mais de 40% das empresas não iniciaram a implantação do eSocial - sistema que passará a ser exigido em 1 de janeiro de 2018 para as empresas que arrecadam R$ 78 milhões ao ano. A obrigatoriedade se estenderá para todas as demais empresas com funcionários a partir de julho do mesmo ano.
Somente 4,4% disseram estar preparadas para se adequar ao novo modelo de confirmação de dados para o governo e Receita Federal. O principal desafio é mudar a cultura organizacional da classe empresarial. A simulação foi liberada a partir de agosto para que os escritórios contábeis compreendam o sistema que é chamado pelo diretor da empresa Canal Safety Gestão Ocupacional, Robeson Canal, como o Big Brother Brasil das empresas. "Não há como escapar. O empregador que disser que não vai fazer, não vai mais conseguir emitir folha de pagamento e terá seu CNPJ trancado. Acredito que 80% das empresas receberão multas inicialmente. Isso porque são solicitados respostas para 321 ítens sobre saúde e segurança dos trabalhadores. Se eu enviar informações incompletas, receberei sucessivas multas que variam entre R$ 40 a R$ 4 mil", previu, durante palestra realizada na Associação de Pequenas e Médias Empresas (Apeme), na quinta-feira, 31, em Garibaldi, para um grupo de empresários da Serra.
Para Liliana Grando, contadora do escritório Daffare Contabilidade e Assessoria Ltda, ao implantar esse novo sistema rigoroso e interligado entre os órgãos públicos, o objetivo do governo é reduzir a sonegação e manter um cadastro completo dos trabalhadores. "Além de aumentar a arrecadação de impostos, o eSocial funciona exatamente como exige a CLT. Ocorre que nem sempre é possível para os escritórios seguir os prazos, pois o empregador tende a enviar os documentos em cima da hora ou depois da data exigida. Os escritórios terão que sentar com seus clientes e explicar a mudança", disse. Segundo a contadora, a ideia é que, no futuro, as pessoas possam se aposentar sem que seja necessário reunir uma pilha de documentos, uma vez que governo terá sido informado anteriormente, durante os anos trabalhados.
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Leila Chesini
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